“Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca”
Livro do InsTI – Instituto Tonny Ítalo na Bienal
fora da Bienal traz o conceito “Por livros onde as crianças possam morar” e
está sendo escrito pelas pessoas colaboradoras da causa social do InsTI,
artistas e escritores. Escreva esta história e coloque seu autógrafo.
Espaço CAIS BAR encerrou com grande Show do
grupo de Samba ESPERANDO A FEIJOADA - em sua formação original!!!!
Livro do InsTI tem Arte e Produção do artista
Plástico Caetano Barros.
Livro idealizado por ele e a diretora do Espaço Arte
do InsTI, Cláudia Maia.
"Por livros onde as
crianças possam morar"
"Estas páginas em branco
são um convite à imaginação, ao sonho... Onde cada criança, em seu universo,
possa contar sua própria história... Feito de papelão, tinta, cola e afeto...
Trabalho do artista plástico Caetano Barros, amante da reciclagem, matéria
prima do seu trabalho. Sua criação retrata a filosofia do Instituto Tonny
Ítalo, que abraça a arte, a sustentabilidade
e a justiça social. Sob as árvores, um lugar de festa e moradia, o InsTI
cria um mundo de magia e encantamento."
#SomosTodxsInsTI por Justiça, Alegria e Paz!
Fortaleza, 18 de abril
de 2017 - Dia Nacional do Livro Infantil
I
Minha
imagem no espelho
Meu tempo decorrido
Meu tempo de amanhã
Sob minha chama escondido
Nenhum sonho amordaçado
Nenhum plano perdido
II
De
palavra em palavra
Eu teço meu terço
Meu rosário de esperança
Feito poeta que verso lavra
Quase em pureza de criança
III
Lavro
mais um verso
A enxada, o arado - minha mão...
Minha palavra, minha semente
Regada pacientemente
Seja alimento no universo
A quem resista à negação
IV
Coletivo
Eu Tu Ele Nós
Um tecido de cada voz
Construído
É forte essa canção
De quem rejeita ser excluído
V
Minha
mão na tua mão
Elo
Corrente
Extensão
De mim de ti de nós...
Desatem-se os nós
Que amarram tantos nãos...
“Apoiar estas ações é mais que
uma atitude solidária, é uma demonstração de comprometimento social.” InsTI - Instituto Tonny Ítalo
Lançamentos:
→ Cajueiro Pequenino - Livro/CD -
Gláucia Lima e Vera Camelo / Ilustrações - Arievaldo Viana - Praça do Cordel
Arranjo do Grupo de Tradições
Cearenses - GTC (em 2016, o GTC completou 50 anos de existência). “Baião”
Interpretação de Gláucia Lima (1996) em CD alusivo aos 30 anos do Grupo de
Tradições Cearenses.
Danielle Aires – Vera Camelo
– Gláucia Lima
conselho Fiscal e Escritoras do InsTI |
Inspirado na poesia de Juvenal
Galeno, Cajueiro Pequenino é obra literomusical infantil de Gláucia Lima e Vera
Camelo, com capa e ilustrações de Arievaldo Viana
Cajueiro Pequenino “Baião” (estilo musical criado, há 70 anos, por
Luís Gonzaga) de Juvenal Galeno e Branca Rangel
Gláucia e Gildo - Formação
do GTC
(1996-gravação do CD) |
Contação da Historinha Cajueiro
Pequenino por Vera Camelo, autora também mantém o Projeto Social: “A Casa
dos Sonhos”
→ Palavras que o Vento não Leva... - Mª da Penha Maia - Estande Templo da Poesia -
Maria da Penha, não desistiu!!! Ela, como muitas "
Marias" vindas do nosso sertão agreste, que trazem a força e o sonho de
mulher sertaneja, trilhou seu caminho... E durou o tempo que foi preciso para
chegar até aqui. Não deixou apagar a chama que ardia em seu peito de mãe, mulher,
esposa e de pessoa do povo, cujo sonho era de entrar em uma universidade. Testemunhamos
o significado da palavra "perseverança", da palavra
"obstinação" e amor pelas letras... Passaram-se 40 anos, para que ela
voltasse aos estudos... E veio a concluir o curso de letras depois dos seus 60
anos... Consolidando toda essa trajetória, neste livro de estréia.
“... muito tem que se viver, muito tem que se sonhar e muito tem
que se escrever!!! E desejo que estas letras, como amigas e confidentes, no
decorrer de todo esse processo, continuem sendo o principal instrumento, que
revela sentimento, justificando toda uma vida.” Claudia Maia - Espaço Arte do
InsTI – fez a Apresentação da obra e da Autora
→ Guerreiro Sem Cor - J. Lucas Jr. -
Estande: Povos Indígenas -
Teve seu 'lançamento promocional' e Busca patrocínio para edição e produção (contribuição e venda antecipada).
→ Romance de cunho indianista que remonta a expedição de Pero Coelho, o primeiro capitão-mor do Ceará, à Ibiapaba. J. Lucas Jr. mescla registros reais com ficção dentro do contexto histórico cearense, numa narrativa atual, centralizada na figura do soldado português Martim Soares Moreno.
Teve seu 'lançamento promocional' e Busca patrocínio para edição e produção (contribuição e venda antecipada).
→ Romance de cunho indianista que remonta a expedição de Pero Coelho, o primeiro capitão-mor do Ceará, à Ibiapaba. J. Lucas Jr. mescla registros reais com ficção dentro do contexto histórico cearense, numa narrativa atual, centralizada na figura do soldado português Martim Soares Moreno.
→ O livro se encontra na
editora aguardando a sua contribuição para correr entre as máquinas e chegar às
livrarias e às suas mãos. Umas das poucas publicações, em forma de romance e em
terras primitivas dos índios, sobre indianismo, e que, esperamos, seja bem
recebido pela crítica.
→ MEETIDOS – O monta/desmonta de Corpos, Performances e Identidades gays na boate meet-music & lounge - Mário Fellipe - Espaço Cais Bar -
Ensaiando uma
abordagem etnográfica dos modos de interação de homens gays no espaço
de uma boate em Fortaleza, voltada a estratos sociais mais abastados
e situada numa área nobre da cidade, o presente trabalho
desvela sistemas de classificação e distinção operados pelos sujeitos naquele território. Tomando como aposta analítica a profunda relação entre espaço(s) e subjetividade(s), o autor pretende cartografar identidades sociais e sexuais, performances de gênero e estratégias de interação que são mobilizadas a partir de uma ideia de pertença ao espaço da boate. Destacam-se entre essas estratégias, a fabricação de corpos “sarados”, a montagem de vestuário que expresse símbolos de status, modelos de masculinidade negociados na curtição da festa e na paquera e a inserção em
redes de relacionamentos que agreguem prestígio intragrupal. Ao propor um olhar sobre práticas de lazer/prazer do “circuito gls” na metrópole cearense, o livro se configura como uma importante contribuição para a compreensão de nossa paisagem urbana e de nossa história presente.
→ ENSEÑANZA DE LENGUA ESPAÑOLA EN UNA PRÁCTICA SOCIOCULTURAL A TRAVÉS DE CANCIONES – Español caribeño - Gláucia Lima - Espaço Cais Bar -
Livro Acadêmico de Gláucia Lima está escrito em espanhol caribenho. Foi lançado na Bienal Internacional do Livro do Ceará em 22/abr/2017 e na UNEAC – Unión de Escritores y Artistas de Cuba em 28 de abril de 2017. Presenças das revisoras Isbel Santana Rodriguez e Lucía Samora Socias, além do também cubano que Prefaciou, dr. Gerardo Borroto Carmona.
Venda totalmente revertida em prol do InsTI – Instituto Tonny Ítalo.
Adquirindo este livro você estará contribuindo para a Causa Social do InsTI, pois a renda é revertida para suas Ações.
desvela sistemas de classificação e distinção operados pelos sujeitos naquele território. Tomando como aposta analítica a profunda relação entre espaço(s) e subjetividade(s), o autor pretende cartografar identidades sociais e sexuais, performances de gênero e estratégias de interação que são mobilizadas a partir de uma ideia de pertença ao espaço da boate. Destacam-se entre essas estratégias, a fabricação de corpos “sarados”, a montagem de vestuário que expresse símbolos de status, modelos de masculinidade negociados na curtição da festa e na paquera e a inserção em
redes de relacionamentos que agreguem prestígio intragrupal. Ao propor um olhar sobre práticas de lazer/prazer do “circuito gls” na metrópole cearense, o livro se configura como uma importante contribuição para a compreensão de nossa paisagem urbana e de nossa história presente.
→ ENSEÑANZA DE LENGUA ESPAÑOLA EN UNA PRÁCTICA SOCIOCULTURAL A TRAVÉS DE CANCIONES – Español caribeño - Gláucia Lima - Espaço Cais Bar -
Livro Acadêmico de Gláucia Lima está escrito em espanhol caribenho. Foi lançado na Bienal Internacional do Livro do Ceará em 22/abr/2017 e na UNEAC – Unión de Escritores y Artistas de Cuba em 28 de abril de 2017. Presenças das revisoras Isbel Santana Rodriguez e Lucía Samora Socias, além do também cubano que Prefaciou, dr. Gerardo Borroto Carmona.
Venda totalmente revertida em prol do InsTI – Instituto Tonny Ítalo.
Adquirindo este livro você estará contribuindo para a Causa Social do InsTI, pois a renda é revertida para suas Ações.
O livro Deus Criou o Mundo e
Nós Construímos o Conjunto Palmeira: Etnografia sobre a solidariedade de um
bairro, Edições UFC, de autoria da Socióloga Fernanda Rodrigues é resultado da
tese de doutoramento pela Universidade Federal do Ceará. A obra trata de uma
pesquisa com foco na solidariedade no bairro Conjunto Palmeiras. - Fortaleza-
Ceará.
A presente obra tem a
apresentação e a contracapa escrita pelo Professor Paul Singer – ex-secretário
da Secretaria Nacional de Economia Solidária-Senaes.
LANÇAMENTOS: 22 de abril no Centro de
Eventos.
Adquirindo estas obras, você está
contribuindo com os Projetos Sociais do InsTI
“Apoiar estas
ações é mais que uma atitude solidária, é uma demonstração de comprometimento
social.” InsTI - Instituto Tonny Ítalo
Livro do InsTI – Instituto Tonny Ítalo na Bienal |
“Por livros onde as
crianças podem morar” – Comemorando o dia da Literatura Infantil
No dia do
aniversário de Monteiro Lobato, que sonhava com “livros onde as crianças podem morar” reuniremos uma comunidade de crianças e
educadores para celebrar o Dia Nacional da Literatura Infantil, transformando
mais uma vez o Instituto Tonny Ítalo em lugar de festa e moradia. Sob as
árvores, no centro da festa, estará o desejo e o esforço por um mundo com mais
arte, mais justiça e encantamento.
– Bienal fora da Bienal no InsTI
– InsTI na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará*
Caminhando, na vida e no pensamento, vestido à moda do seu tempo, elegante, o jornalista e pesquisador Nirez caminhava pelo Centro da sua Fortaleza, devagar e a contemplar as paixões que o fizeram registrar, e arquivar, durante a vida: os prédios, aqueles que resistem à fúria imobiliária. O segui e com ele proseei por alguns instantes, às custas de pasteis com caldo de cana, concluindo a conversa com o evento do momento, a Bienal, que se aproximava: “Não posso perdê-la!”, disse. O artista, principalmente o cearense, apaixonado por cultura, não perde um destaque como tal. Ele, o Miguel Ângelo, filho de Otacílio de Azevedo, o pintor e escritor, não estará sozinho rumo ao Centro de Eventos. Todos nós o seguiremos, com as nossas paixões e curiosidades.
Kelsen Bravos no InsTI |
Lendo as presenças, vieram-me as memórias das minhas pesquisas, incansáveis
momentos de prazer, as ricas matérias dos anos 1980, com o Oswald Barroso numa
cheia do Orós, nas peregrinações de Padre Cícero, nos reisados do Cairiri, o
Cariri do seu Caldeirão, que tão bem passou para o teatro. Oswald presente. O
mesmo Caldeirão, que, do filme e teatro, Rosemberg Cariri escreveu no jornal.
Rosemberg presente. Lira Neto, que eu acompanhava no O Povo, principalmente na
época de ombudsman, emocionando-me com seu livro de estreia, sobre Rodolfo
Teófilo, mais do que presente: curador. O angolano Valter Hugo Mãe, Ignácio de
Loyola Brandão, Frei Betto, Isabel Lustosa, Ana Miranda, e eu imaginando
conhecer essa turma, gente do saber, do conhecimento, cujo objetivo é educar.
Presentes.
Lira Neto – Curador
Lira Neto |
Diante de opções como o Salão do
Professor, Praça do Cordel, o tema será “Cada pessoa, um livro; o mundo, a
biblioteca”, cujo conceito expressa “a noção de acervo, seja ele individual ou
coletivo, sincrônico ou diacrônico, material ou imaterial, oral ou escrito,
xilografado, impresso ou digital”, uma homenagem aos 150 anos da Biblioteca
Pública do Ceará, ocorridos no dia 25 de março. 170 escritores, 350 editoras e
mais de cem estantes. À frente o Secretário de Cultura do Estado do Ceará,
Fabiano Piúba, a Coordenadora de Políticas de Livro, Leitura e Bibliotecas,
Mileide Flores e a curadoria sob responsabilidade dos escritores cearenses Lira
Neto, Cleudene Aragão e o nosso companheiro apoiador do InsTI, Kelsen Bravos.
Painel do Cais Bar |
Chegamos à boemia de Iracema.
Destacamos a exposição do painel que emocionou os cearenses e turistas entre as
décadas 1980 e início da de 2000, no Cais Bar, na Praia de Iracema. Valber
Benevides levou trinta dias, em 1996, para descrever em caricaturas um pouco
dos artistas da música popular brasileira. Não poderei deixar de visitá-la e
lembrar os momentos de alegria que os frequentadores viveram naquele monumento
cultural viveram.
“Por livros onde as crianças podem morar” – 18 de abril às 10h
A BIENAL FORA DA BIENAL será um
evento oficial da Secretaria de Cultura do Ceará.
Da parte do Instituto Tonny Ítalo - InsTI, porém, a correria pela conclusão dos trabalhos pré-bienal, uma vez que toda a sua área estará aberta para as crianças no Dia Nacional do Livro Infantil, à frente o Espaço Leitura e sua Biblioteca Comunitária Rodolfo Teófilo, aos quais estamos envolvidos. Jogos, artes, contos, e muita leitura (acervo de 2,5 mil livros e revistas), marcados pelas presenças dos escritores infantis premiados e a nível nacional Benita Pietro e Tino Freitas.
Da parte do Instituto Tonny Ítalo - InsTI, porém, a correria pela conclusão dos trabalhos pré-bienal, uma vez que toda a sua área estará aberta para as crianças no Dia Nacional do Livro Infantil, à frente o Espaço Leitura e sua Biblioteca Comunitária Rodolfo Teófilo, aos quais estamos envolvidos. Jogos, artes, contos, e muita leitura (acervo de 2,5 mil livros e revistas), marcados pelas presenças dos escritores infantis premiados e a nível nacional Benita Pietro e Tino Freitas.
Na oportunidade, os lançamentos dos
colaboradores do Instituto:
- Cajueiro Pequenino (Vera Camelo e Gláucia Lima) - Dia 17 de abril às 15h SALA
3/4 - MESANINO 1. : Teatro e shows.
- Palavras que o vento não leva... (Maria da Penha Maia).
- Deus Criou o Mundo e Nós Construímos o Conjunto Palmeira (Maria
Fernanda de Sousa).
- Meetidos – O Monta e Desmonta de Corpos, Performances e Identidades Gays na Boate Meet-music
& Lounge (Mário Fellipe Fernandes).
-
Enseñanza de Lengua Española en una
Práctica Sociocultural a través de Canciones – Español Caribeño (Gláucia Lima).
- Guerreiro Sem Cor (J. Lucas Jr.).
Encontro de Bibliotecas Comunitárias
No Centro de Eventos, aliás, o InsTI ,
devidamente cadastrado na SECULT/CE, estará participando do encontro das
Bibliotecas Comunitárias.
III Encontro de Bibliotecas Comunitárias do sistema estadual de Bibliotecas
públicas do Ceará ocorrerá no período de 18,19 e 20 de abril durante a XII
Bienal, de 9h às 18h.
Inauguração
da Biblioteca
|
Programação:
Programação completa da Bienal no link ↓
https://issuu.com/secultceara/docs/programacao_bienal2
Página 10 ↑ – InsTI na Bienal fora da Bienal
https://issuu.com/secultceara/docs/programacao_bienal2
Página 10 ↑ – InsTI na Bienal fora da Bienal
*_ XII Bienal Internacional do Livro
do Ceará - Instituto Tonny Ítalo Presente → https://t.co/gyz5WRmQ7X
J. Lucas Jr.
_ J. Lucas Jr. é o Coordenador da
Biblioteca Comunitária – Espaço Leitura do InsTI - Instituto Tonny Ítalo
Contatos:
E-mail: powerhead34@gmail.com
Blog: Fatos Históricos - Mundo em
Debate
fatoshistoricosmundoemdebate.blogspot.com
BIENAL FORA
DA BIENAL - 17 A 23 DE ABRIL
Atenção:
Programação sujeita a pequenas alterações
BIENAL FORA DA BIENAL - 17 a 23 DE
ABRIL
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||||
DATA
|
HORA (*)
|
AUTOR
|
ATIVIDADE
|
ONDE
|
17
|
9h
Obs.: saída de Fortaleza às 8:00h
|
Gero Camilo
|
Ao som do mar e à luz do céu profundo - Um diálogo
com Internos gays e transexuais.
O encontro será realizado em uma unidade prisional que foi inaugurada
em 2016. Leva o nome de uma religiosa que aos 41 anos decidiu ser advogada
criminalista para ajudar aos que necessitavam de direitos humanos, ou seja,
os marginalizados, excluídos. O perfil dos internos da unidade são gays,
transexuais, bissexuais, idosos, cadeirantes e aqueles que respondem à Lei
Maria da Penha. Dentre estes, foi imaginado um enconto com os internos gays e
travestis.O presídio também foi escolhido por ser seguro, sem risco para o
autor ou participantes do evento.
Dentro de um presídio, que diálogo podemos ter?
Que diálogo se formará entre a ficção e a realidade? Tanto já se falou. Já
não se ouve. Pode uma conversa retomar o valor da palavra gritada? Pode uma
tarde contribuir minimamente para devolver à nação a capacidade de escuta?
|
Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes
Endereço: Br 116, Km 27 Aquiraz-CE.
Obs.: restrito aos
internos.
|
17
|
16:00
Obs.: saída às 14h de Fortaleza)
|
Valter Hugo Mãe
|
Na Corrente dos encantados - Uma conversa sobre
identidade
Realizar a 60 Km de Fortaleza, no território de uma comunidade
tradicional uma conversa entre pessoas que se redescobrem e se reafirmam como
índios e o escritor Valter Hugo Mãe. O autor terá oportunidade de ouvir de
jovens e anciãos suas lutas e perdas, festas e ganhos. A proposta é que o
escritor possa entrelaçar as histórias e percepções que emergem neste
encontro com personagens e histórias de seus livros e sua vida.
Segundo Santana (2010) os Anacé aparecem “na literatura desde o século
XVII, quando o padre Antônio Vieira cita este povo em seu relato da missão na
serra de Ibiapaba. O historiador Carlos Studart Filho, em sua obra “Notas
históricas sobre indígenas cearenses”, documenta que os Anacé moravam junto à
costa, eram guerreiros e estavam indispostos a submeter-se ao novo
reordenamento imposto pela Coroa portuguesa. Em 1694, Fernão Carrilho sitiou
parte dos Anacé a oito léguas ao Norte da Fortaleza de Nossa Senhora da
Assunção, onde permanecem até hoje." (Santana et al, 2010)
"Em 1863, o Governo Provincial decretou não haver mais índios no Ceará,
alegando que os indígenas foram mortos ou fugiram, dessa forma, os
territórios indígenas podiam ser usurpados. Mas o que ocorreu na verdade, foi
que as populações indígenas, como estratégia de sobrevivência, optaram por
ocultar sua identidade, sobretudo nos aspectos mais exógenos. Deixaram de
falar a língua nativa e adotaram alguns elementos do catolicismo popular que
se assemelhavam aos seus costumes religiosos.” (Santana et al, 2010).
“Esse povo, assim como tantos povos indígenas do Nordeste, têm elegido o toré
como “prática performática” para o fortalecimento de sua luta em meio ao
conflitivo processo de implantação do CIPP. No entanto, além dessa
manifestação cultural, que, em certo sentido, é voltada para o exterior, os
índios Anacé têm outras práticas que podemos considerar voltadas para
dentro. É neste ponto em que se situam os ritos realizados pelos
especialistas de cura Anacé e a “corrente de índios” ou “corrente dos
encantados”. (Brissac e Nóbrega, 2010)
|
Território dos Índios Anacé - Caucaia
Obs.: Haverá necessidade de inscrição. O motivo é por conta da localização
do evento que acontecerá em Caucaia e por haver limitação de vagas nos ônibus
que serão disponibilizados pelo Centro Cultural BNB.
Serviço:
Data de saída: 17.04
Horário de saída: 14:30
Local de saída: CCBNB - mediante inscrição
|
18
|
10:00
|
Benita Prieto
e
Tino Freitas -
|
Por livros onde as crianças podem morar -
Comemorando o dia da literatura infantil.
No dia do aniversário de Monteiro Lobato,que
sonhava com "livros onde as crianças podem morar" reuniremos uma
comunidade de crianças e educadores para celebrar o Dia nacional da
Literatura Infantil, transformando mais uma vez o instituto Tonny Ítalo em
lugar de festa e moradia. Sob as árvores, no centro da festa estará o desejo
e o esforço por um mundo com mais arte, mais justiça e encantamento.
|
InsTI - Instituto Tonny Ítalo
Endereço:
R.
Cândido Meireles, 871 - Itaitinga.
(85)
9 8583-0074
Obs.: Não haverá ônibus
|
19
|
19:30
|
Kiusam de Oliveira
|
Minha casa é meu chapéu - Dois
dedos de prosa com quem mora na rua
A Praça do Ferreira é lugar de descanso e refúgio de pessoas sem teto.
Aproveitando a relação mantida por uma equipe da Secretaria de Saúde com este
grupo, pretendemos distribuir ainda em março exemplares de livros da
autora com interessados (existem moradores de rua com hábito de leitura).
No dia 19 de abril, ofereceremos um chá quente e
uma leitura de contos pela autora. Será oportunidade da escritora conversar
sobre os desafios enfrentados por seus personagens e suas estratégias de
vida.
|
Praça do Ferreira - Centro
Obs.: Aberto ao público.
Não haverá inscrição.
|
21
|
16h
|
André Neves
|
Cadernos de areia em uma Fortaleza escondida -
uma conversa à beira mar
Lá onde chega o vento, lá onde a areia se estende
escondendo as casas, os participantes do coletivo Servilost se abrem em
hospitalidade para receber o escritor e ilustrador André Neves, transformando
a praia do Titanzinho em um caderno onde cada rabisco, cada desenho fala de
um mundo onde saber contar histórias é a maior riqueza, a maior valentia.
|
Praia do Titanzinho
Obs.: Aberto ao público.
Não haverá inscrição.
|
22
|
15:30h
|
Daniel Galera
|
O coração do mar é o vento - uma roda de
conversa no mar
Bairro-cidade, bairro-peixe, bairro-gambiarra,
todos estes nomes poderiam ser dado para o Pirambu, zona de areias, para onde
iam as fumaças e os miasmas do qual todos fugiam, foi o primeiro refúgio dos
exilados do sertões e aldeias. Cresceu a ponto de em dado momento ser a maior
favela do Brasil. Depois virou lugar de invenção, de cura, de afetos.
Aproveitando a riqueza deste lugar, propomos a realização de um encontro do
escritor Daniel Galera com essa gente do mar. Os anfitriões para esse
encontro são surfistas, nadadores, pescadores, gente que sabe que o coração
do mar é o vento.
|
Praia do L -
Vila do mar - Pirambu
Obs.: será realizado dentro do mar
|
22
|
19:00
|
Ignácio de Loyola Brandão
|
A literatura como modo de rebeldia urbana -
Bate-papo com Ignácio de Loyola
Ignácio de Loyola Brandão tem levado seus
leitores por correntezas obscuras da sociedade contemporânea. A proposta
deste percurso é de abrir espaço para um encontro entre pessoas que mergulham
em mares de um Brasil nem sempre gentil, tão presentes na literatura deste
autor.
Em sua vida recente o Cuca jangurussu - o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte
Jangurussu - tem sido um terreno bastante fértil para a produção
literária par a par com ações urbanas. O projeto Narrativas Periféricas
trabalhou leitura do bairro e fanzines. A iniciativa terminou e os jovens
apaixonados pelo ato de escrita continuaram participando e desenvolvendo
novos atividades como o sarau da B1 e a criação de um e-book. A Bienal
Fora da Bienal propòe a marcar um encontro entre o escritor Ignácio de Loyola
Brandão e essa galera inquieta para pensar sobre a potência e os desafios da
escrita e da leitura contaminada pela vida, pelas questões sociais, pelos
ambientes urbanos.
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CUCA Jangurussu
Av.
Gov. Leonel Brizola, s/n - Jangurussu.
Fortaleza
- CE
Obs.: Aberto ao público. Não haverá necessidade de inscrição.
|
23.
|
9h
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Izabel Gurgel
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A alegria é a prova dos nove:
pedalando com Frida Kahlo
Do Mucuripe à Praia de Iracema, uma conversa
sobre rodas na linha paralela do horizonte. Seguimos com Frida Kahlo (1907 -
1954), a pintora mexicana que experimentou viver com olhos livres, como dito
em um dos nossos manifestos modernistas. A bibliografia sobre ela não cessa
de brotar. De livro em livro, vamos sendo interpelados/cutucados pela menina
que teve poliomielite aos 6, foi forjando um corpo em brincadeiras baseadas
no deslocamento que diz da leveza possível e de um outro equilíbrio, como
andar de bicicleta e patins (idéia do pai, o fotógrafo Guillermo Kahlo).
Tinha uma bailarina como amiga imaginária, com quem saia para passear. Frida
soprava no vidro de uma janela de casa e, sobre a névoa do seu próprio hálito
desenhava um círculo - portal de travessia poética: subtrair o peso do mundo,
sem negá-lo. Sofreu um acidente aos 18 que lhe deu novos períodos de
angústia, sofrimento e cama. Conquistou uma mobilidade como artista -
ativista que alarga nossos territórios de existência. Políticas da alegria.
No corpo, no cotidiano, na vida em comum. Lição que a música brasileira não
cessa de repetir: "Sem tristeza não se faz um samba não" ou
"Nossa dor, meu amor, é quem balança o chão da praça", mas, sabemos/sentimos
que "é melhor ser alegre que ser triste".
|
Mucuripe [área dos barcos] até
Pavilhão Atlântico [ no Poço da Draga]
Obs.: o trajeto será realizado de bicicleta. Aberto ao público.
Não haverá inscrição.
|
(*) hora de realização do evento